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Envelhecimento – Genética x Epigenética

De 1980 para cá, a área científica foi palco de importantes fenômenos, como o intenso desenvolvimento científico-tecnológico da genética (mapeamento do genoma humano) e das diretrizes para um envelhecimento saudável. O sequenciamento do genoma trouxe rápida expansão dos conhecimentos fisiológicos humanos. Hoje já se sabe que no genoma de um ser humano encontram-se todos os […]

De 1980 para cá, a área científica foi palco de importantes fenômenos, como o intenso desenvolvimento científico-tecnológico da genética (mapeamento do genoma humano) e das diretrizes para um envelhecimento saudável. O sequenciamento do genoma trouxe rápida expansão dos conhecimentos fisiológicos humanos. Hoje já se sabe que no genoma de um ser humano encontram-se todos os dados transmitidos de uma geração para outra, armazenados através de uma dupla fita codificada, o DNA.

Como é a estrutura genética?

Os genes são os segmentos que compõem o DNA, que serve como um roteiro a ser seguido pelas células, possibilitando o desenvolvimento e evolução de um ser vivo. Cada dupla fita de DNA é única para cada habitante do planeta e são os 26 pares de cromossomos de cada uma das bilhões e bilhões de células que compõem nosso corpo e que armazena o DNA. Isso é genética. O que acontece além disso ou, digamos, “acima disso” é chamado de epigenética.

O que é a epigenética?

O termo refere-se a todas as mudanças que ocorrem durante a vida, sejam elas reversíveis ou não, que não alteram a sequência original do DNA, influenciando apenas na forma como os genes se expressam. A área estuda como os padrões de expressão são transmitidos para os descendentes, como que ocorre a mudança de expressão do gene durante a diferenciação de uma célula e como os fatores ambientais influenciam tudo isso.

À primeira vista parece uma discussão complexa, mas as pesquisas em epigenética têm favorecido diversas áreas, incluindo o entendimento sobre o envelhecimento. São três os mecanismos principais que causam alterações epigenéticas: metilações no DNA, modificações de histonas e ações de RNAs não codificadores, e todos eles podem causar remodelação da cromatina (conjunto de DNA).  Elas podem ser influenciadas por mudanças ambientais, ataque de patógenos, tipo de alimentação e estilo de vida em geral.

Como as alterações epigenéticas influenciam no envelhecimento?

Envelhecer faz parte do metabolismo humano, mas é um processo fisiológico complexo, pois pode comprometer as funções biológicas e o aumento da vulnerabilidade às doenças relacionadas com a idade. O envelhecimento causa progressivo acúmulo de danos macro e micromoleculares, declinando a função mitocondrial associada à idade e assim, ocasiona a desregulação do controle dos genes por mecanismos epigenéticos.

Basicamente nós envelhecemos porque as células envelhecem e param de funcionar como deviam, e a partir desse processo surgem os “efeitos colaterais” conhecidos. A regulação epigenética é essencial para o correto funcionamento celular e diversas pesquisas têm surgido para comprovar que o modo como vivemos influencia, e muito, em como nossos genes se expressam.

Isso significa que uma pessoa pode passar incólume na vida por erros (ou mutações) no seu DNA, mas dificilmente vive sem que haja mudanças no seu epigenoma.

Como evitá-las?

Alguns fitoquímicos e nutrientes específicos têm sido extensamente estudados com o intuito de modular a expressão dos genes, fazendo com que os “bons genes” se sobressaiam e que os “genes ruins” fiquem silenciados, por exemplo, as vitaminas A, D e E, colina, folato, o resveratrol, a quercetina, luteína, e muitos outros. A dica? Alimentação equilibrada, exercício físico e tratamentos estéticos (quando necessários) que ajudem o organismo de fora para dentro são o caminho!

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