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Enfermagem Estética mudou a vida da Dra. Françoise e a tirou de plantões de 60h

A especialização em Enfermagem Estética vai muito além de só mais uma habilitação da categoria. Ela é um caminho para mudar de vida.
enfermagem estética
Josiele Batista
31 março, 2022

Em 2017, muitos enfermeiros viram seus sonhos e objetivos de mudarem de vida ameaçados pelo Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) quando o conselho revogou a resolução 529/16 que habilitava a especialização em Enfermagem Estética.

Mas em 2020, a resolução Cofen 626/2020 trouxe o que a categoria precisava para alçar novos voos e serem donos do próprio negócio. Entretanto, muitos enfermeiros que especializavam-se em estética na época em que a atuação foi revogada, acabaram trancando a pós-graduação por receio de não habilitarem os profissionais novamente.  

Mas este não foi o caso da Dra. Françoise Soares, enfermeira esteta que, atualmente, já tem seu próprio consultório e mudou sua vida através da Estética. Ela não se deixou abalar e concluiu sua pós-graduação mesmo com a incerteza que o Cofen passava. 

“Na época que eu entrei na pós, vários enfermeiros estavam desistindo. Hoje eles se arrependeram e voltaram. Enquanto eu já estou atuando, eles ainda estão estudando, pois não acreditaram no potencial da enfermagem”, conta a Dra.

Conheça a história da Françoise, entrevistada pela Prof.ª Ma. Dra. Ana Carolina Puga

Adeus, plantão de 60h. Bem-vinda, Enfermagem Estética! 

Assim como a vida de vários enfermeiros, a rotina da Dra. Fran era corrida e exaustante. Se dividia entre três hospitais, sem folgas e vivendo as loucuras dos plantões de 60h. Ela necessitava mudar sua vida! 

“Quando entrei na pós, os enfermeiros estavam impossibilitados de atuar na estética, mas mesmo assim eu nunca desisti. Fiz várias pesquisas, inclusive no próprio Conselho para ver as exigências, e investi no curso”, comenta.

A enfermeira esteta relata que o Cofen autorizou os enfermeiros na estética quando já estava concluindo sua pós-graduação, e essa foi a sua oportunidade de começar uma nova vida. Inclusive, além de reduzir sua carga horária, seu trabalho hoje é voltado para promover bem-estar para as pessoas, e antes ela lidava mais com morte do que com vida. 

“Hoje eu sou muito feliz por atuar nessa área. Atuar com o bem-estar da pessoa, principalmente pra mim que atuava com morte o tempo todo, é algo que não tem preço. Eu não me arrependo nenhum momento de ter investido nessa área da estética, pois é muito bom lidar com a autoestima da pessoa e deixá-la satisfeita com o resultado. É um trabalho que me deixa extremamente grata, realizada e orgulhosa por dizer que sou enfermeira esteta”, ressalta a Dra. 

Visão e empreendedorismo 

Orgulhosa e confiante de sua trajetória na IES, a enfermeira esteta diz que saiu da pós-graduação já atuando com toda segurança na área. E isso ela atribui à família Nepuga, aos professores que, inclusive, os contata até hoje quando se depara com alguma dúvida. 

“O Nepuga trouxe muito peso ao meu currículo, foi fundamental e tenho orgulho de ter feito parte dessa família como Filha da Puga”, conta. 

Atualmente, a Dra. Fran tem seu próprio consultório em Angra dos Reis – RJ, uma decisão visionária, uma vez que ela é foi a primeira profissional esteta em seu município. 

Quando questionada pela Dra. Ana Carolina na entrevista se a decisão de ir para estética havia valido a pena e o retorno financeiro superado suas expectativas, não houve dúvidas na resposta da enfermeira. “Valeu muito a pena. Ganho hoje em um procedimento o que antes eu ganhava no mês.”

A Dra. Ana Carolina comenta sobre se sentir feliz e orgulhosa por fazer parte dessa história e ter contribuído para a mudança de vida da enfermeira. 


“Eu fico muito feliz em ver o seu empreendedorismo, tão jovem (26 anos) e já empreendendo na área, acreditando ainda mais na enfermagem. Quantos enfermeiros chegavam em mim e falavam que iriam parar a pós e eu falava pra não desistirem, porque se parassem naquele momento, quando a categoria habilitasse novamente os enfermeiros na estética, eles já estariam formados e prontos para atuarem na área. Eu ouvi tantos ‘nãos’, mas mesmo assim fui atrás do meu ‘sim’. Então, essa positividade foi fundamental”, finaliza a Dra.

Josiele Batista
Editorial
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