Enfermeiros que lutam pelo direito de atuar na estética
Na última semana o COFEN – Conselho Federal de Enfermagem promoveu uma oficina para discutir a legalização da atuação do enfermeiro na estética. Apesar da maioria dos segmentos da Saúde presentes se posicionar a favor da saúde estética inserida na enfermagem, a representante da SOBENDE, foi a única que questionou, afirmando que o enfermeiro já […]
Na última semana o COFEN – Conselho Federal de Enfermagem promoveu uma oficina para discutir a legalização da atuação do enfermeiro na estética. Apesar da maioria dos segmentos da Saúde presentes se posicionar a favor da saúde estética inserida na enfermagem, a representante da SOBENDE, foi a única que questionou, afirmando que o enfermeiro já atua na enfermagem dermatológica.Palestrante na Oficina de Estética promovida pelo Conselho Federal de Enfermagem na última semana, a enfermeira Vivian Barbosa, esclareceu a diferença entre atuar na estética e na enfermagem dermatológica: “Infelizmente, alguns ainda acham que enfermagem Dermatológica e Enfermagem em saúde estética são a mesma coisa. Quem tem formação em Saúde Estética e atua na prática, assim como eu, sabe que são campos de atuação distintos. Semelhantes na área básica por trabalharem a pele, mas distintos em suas peculiaridades. Enfermagem Dermatológica não contempla limpeza de pele, peelings, microagulhamento, drenagem linfática, tratamentos para lipodistrofia ginóide, melasmas, estrias, fribroedemageloide, revitalização facial, criolipólise, rádio frequência, lipocavitação, cosmetologia e tantos outros voltados à estética”, disse.Enfermeira, pós – graduada em centro-cirúrgico, pós-graduada em estética e cosmetologia, com MBA em cosmetologia dermato funcional e estética, docente no curso tecnólogo em estética na Unopar de Petrópolis, Vivian atua na estética há 6 anos, em seu Centro de Estética em Petrópolis. Segundo ela, os enfermeiros não devem parar de pressionar o órgão federal, enquanto o enfermeiro não conquistar respaldo legal para atuar na saúde estética. “Nós, enfermeiros, aprendemos anatomia, fisiologia da pele, aliás, trabalhamos com enfermidades que são muito mais invasivas do que os procedimentos estéticos como, por exemplo, queimaduras de 3º grau, em que o nervo está exposto, aplicamos injeção, entre tantas outras responsabilidades, porque para atuar na estética existe tanto impasse?”, diz.
Somos apaixonados pelo que fazemos e fazemos tudo por amor. Nosso compromisso é apenas com a verdade e com o que acreditamos e defendemos – a enfermagem estética é legítima, um direito e expressão de liberdade do enfermeiro, do enfermeiro esteta, do graduando de enfermagem e, principalmente, de toda a sociedade beneficiada com as informações aqui divulgadas e como caminho de beleza e auto-estima.
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