Estudo prático em cadáveres prepara Enfermeiros para atuar na área da Saúde Estética
A doação de cadáveres no Brasil, para instituições de ensino ainda é insuficiente para atender a demanda. De acordo com um estudo realizado pelo departamento de Ciências Básicas da Saúde da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, só no sul, foram realizadas apenas 147 doações nos últimos cinco anos. Estes dados revelam […]
A doação de cadáveres no Brasil, para instituições de ensino ainda é insuficiente para atender a demanda. De acordo com um estudo realizado pelo departamento de Ciências Básicas da Saúde da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, só no sul, foram realizadas apenas 147 doações nos últimos cinco anos.Estes dados revelam que realizar um curso avançado de Enfermagem Estética em cadáveres seria praticamente impossível, pois os poucos cadáveres doados são prioridade para cursos de graduação em saúde, e, mesmo assim ainda é um número pequeno.É de conhecimento geral, que, ao estudar qualquer procedimento que envolve o corpo humano em cadáveres, além de preparar profissionais mais capacitados, os resultados vão além. Profissionais mais seguros, menor taxa de erro em procedimentos e maior segurança ao paciente.Pensando em oferecer um treinamento que pudesse atender a esta necessidade, o Diretor do NEPUGA, instituição de ensino em pós-graduação em Saúde Estética, Rodrigo Nunes, buscou alternativas para oferecer um treinamento especial à enfermeiros, utilizando técnicas de preenchimento e aplicação de toxina em cadáveres frescos. “A única alternativa que vislumbramos como toda esta problemática, foi buscar uma parceria fora do Brasil e levar nossos alunos para realizar o curso em um local adequado. Entramos em contato com o hospital de Nicholson Center, em Orlando e também o M.A.R.C, em Miami para fechar parceria e oferecer à enfermeiros estetas brasileiros a oportunidade de aprimorar a técnicas de procedimentos invasivos não cirúrgicos”, explica.Segundo Nunes, para garantir a prática de estudos em cadáver fresco no Brasil seria necessário importar o material. “Além de oneroso, até chegar ao Brasil, o cadáver já não apresentaria as qualidades”, diz.Os cadáveres disponíveis nos laboratórios de ponta, tanto na Flórida quanto em Miami são congelados após o corte e mantidos assim um dia antes da aula. “O aluno tem acesso às estruturas anatômicas preservadas. Isto proporciona um conhecimento diferenciado para quem quer se especializar em aplicação de toxina e preenchimento facial”, ressalta.O curso, destinado a Enfermeiros já tem sua primeira turma formada em Orlando que acontece em março. Em junho, o curso internacional de anatomia aplicada em cadáver fresco com ênfase em injetáveis e plástica não-invasiva acontecerá em Miami e no mês de outubro, novamente em Orlando.Mais informações para o curso de Orlando, clique aqui Mais informações para o curso em Miami, clique aqui
Somos apaixonados pelo que fazemos e fazemos tudo por amor. Nosso compromisso é apenas com a verdade e com o que acreditamos e defendemos – a enfermagem estética é legítima, um direito e expressão de liberdade do enfermeiro, do enfermeiro esteta, do graduando de enfermagem e, principalmente, de toda a sociedade beneficiada com as informações aqui divulgadas e como caminho de beleza e auto-estima.
Veja mais Noticias
Escrito por Leda Trevizoni
Sheila Mello processa médico após complicações envolvendo aplicação de hidrogel
09 agosto, 2024
Escrito por Leda Trevizoni
Suspensão da Resolução CFBio 582/2020? Biólogos estetas devem permanecer unidos em prol da saúde estética
31 julho, 2024
Deixe um comentário