Desde a semana passada, quando o Conselho Federal de Enfermagem divulgou que foi aprovada a resolução que vai habilitar o enfermeiro em estética, os enfermeiros viram mais uma área de atuação ser consolidada pelo seu conselho de Classe.
SBEE fala sobre a Resolução da Enfermagem Estética
O Blog Enfermagem Estética entrevistou o presidente da Sociedade Brasileira de Enfermagem Estética, Anderson da Silva Spinola para saber como eles receberam essa notícia positiva para mais de 2 milhões de enfermeiros e traz as respostas para vocês.
A resolução da enfermagem estética ainda não foi publicada, mas estamos de olho, para trazer a vocês todos os procedimentos que estarão contidos em seu texto para o enfermeiro desbravar esse novo campo de atuação.
Veja abaixo a entrevista com o Anderson.
1) Como essa resolução vai mudar a atuação e especialização do enfermeiro?
Anderson: Até a publicação não tínhamos a estética como habilitação. Do ponto de vista legal, os serviços eram vendidos como serviços estéticos, não como serviços de Enfermagem Estética.
2) Quais são os ganhos que ela traz para o profissional?
Anderson: Imediatamente passamos a ter mais uma habilitação como opção dentro do leque de atuação dos Enfermeiros.
3) Os enfermeiros estetas estão mais seguros agora com esse respaldo para realizar procedimentos injetáveis?
Anderson: Sim, com certeza. Mas precisamos ler a Resolução para que possamos agir com total legalidade e sem prejuízos para a categoria e para a sociedade.
4) A resolução ainda não foi publicada, você já conseguiu ter acesso a ela para saber se esses procedimentos injetáveis foram contemplados no rol de procedimentos que estão liberados para que os enfermeiros apliquem?
Anderson: Sim, a SBEE teve acesso à Resolução durante a plenária realizada no COFEN, citada, inclusive, como fonte de consulta para a minuta inicial e opinando nos maus diversos assuntos discutidos na plenária. Atuamos em conjunto com este órgão para que o maior número de procedimentos fosse aprovado. Mas somos conhecidos pela parcimônia e cautela. Alguns foram liberados, outros ainda não, pois precisamos de comprovação científica de que o procedimento é seguro para o cliente, pois assim rege nossa legislação e não podemos feri-la de forma alguma.
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