Polícia Civil apreende “Botox pirata” proibido pela Anvisa
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul apreendeu frascos do produto Isradrem, conhecido como “botox pirata”, em uma clínica de estética em Porto Alegre. A operação aconteceu após uma denúncia anônima, no mês passado.
Por não ter informações sobre a origem desse produto, a Anvisa proibiu em 2021 o uso, divulgação e venda do Isradrem.
“Eu não sei se dentro desse produto eu tenho toxina botulínica, se eu tenho outras substâncias, se tenho contaminantes, se tenho somente uma água” disse a gerente de fiscalização e inspeção da Anvisa, Ana Carolina Araújo, ao Fantástico.
De acordo com a reportagem, a origem do Isradrem seria israelense, porém, a empresa com o nome de Isradrem, em Israel, que faz produtos farmacêuticos, alegou não comercializar para a América Latina e não ter conhecimento da substância.
Compra e uso do “botox pirata”
Mesmo que os profissionais de estética tenham conhecimento da proibição da Anvisa e dos malefícios que esse produto pode causar, já que é de origem desconhecida, há uma grande procura.
Segundo a reportagem, em 2021 foram apreendidos mais de 1.200 frascos de Isradrem no Brasil, vindos do Paraguai.
A explicação da compra é pelo preço vantajoso para os profissionais. Cada frasco desse produto sai em média R$350,00, enquanto as toxinas botulínicas liberadas pela Anvisa custam em torno de R$900,00.
Riscos do uso
Ainda segundo a reportagem do Fantástico, o uso desse produto pode trazer muitas complicações para o paciente, justamente pela origem desconhecida.
É muito comum que esse tipo de produto cause até necrose na área aplicada, como relatou um profissional de saúde Estética ao Fantástico, que afirmou ter tratado pacientes que utilizaram Isradrem.
A compra de toxinas botulínicas liberadas pela Anvisa devem ser feitas em distribuidoras seguras e conhecidas no mercado, como a Estética Bio, atuando há sete anos na área da Estética com produtos de qualidade.
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