Empreendedorismo feminino na área da saúde

Quem são estas empreendedoras?

As mulheres empreendem por motivos diferentes em relação aos homens. Geralmente, elas abrem seus negócios mais tarde, por volta dos 40 anos, para ficarem mais próximas à família e após terem tentado outras atividades profissionais. Elas são mais cautelosas e buscam mais informações antes de abrirem a própria empresa. Embora as mulheres estejam à frente no quesito escolaridade, ainda têm renda inferior à dos homens e têm menos acesso ao crédito. Esses fatores não impedem que elas invistam em seus próprios negócios.

O que fazem?

As empreendedoras procuram abrir negócios em que tenham afinidade e sentem grande prazer em trabalhar. Clínicas de estética, salões de belezas e restaurantes são alguns exemplos. A área de saúde e beleza têm atraído cada vez mais mulheres, por ser uma área diretamente ligada ao bem-estar e ao cuidado.

Formação das brasileiras

Enquanto os homens empreendem mais cedo e com menos preparo, as mulheres levam mais tempo para preparar a sua entrada no mercado autônomo. Elas realizam pesquisa de mercado, estudam a futura área de atuação, fazem cursos de aperfeiçoamento e capacitação, pesquisam cenários e investem pesado na formação gerencial. As que escolhem abrir negócios fora de suas áreas de atuação reconhecem que precisam de formação específica e buscam essa formação técnica para que se sintam mais seguras na hora de comandar o negócio.

Empreendedorismo na área da Saúde

Está se tornando cada vez mais comum a presença de mulheres à frente de clínicas e de negócios relacionados à saúde. São empreendedoras que desenvolvem projetos e modelos de negócios que buscam melhorar a autoestima e a saúde geral da população. A área de estética em geral e alguns tratamentos voltados à melhoria da aparência e da saúde são buscados por esse público como importante oportunidade de empreender.

Embora sejam empresárias, elas continuam mantendo a dupla jornada na criação dos filhos e na condução do lar. Muitas mulheres não empreendem por oportunidade, mas por necessidade de conseguir melhores rendimentos e flexibilidade de horário.

Inclusão

Historicamente, as mulheres com mesma formação e que desenvolvem funções idênticas ganham menos que os homens no mercado de trabalho. Quando a mulher é negra, essa disparidade cresce ainda mais. Empreender é uma oportunidade que ajuda a reduzir essas desigualdades, que ainda persistem em pleno século XXI. A mulher que abre a sua própria clínica se sente empoderada porque consegue mudar pouco a pouco as estatísticas e constrói outra realidade para si mesma e sua família. Ela percebe que a sua evolução depende muito mais de seu esforço próprio, do que de mudanças profundas no modelo político e social. Elas finalmente se tornam donas de fato de seu futuro e ainda contribuem para a geração de emprego e renda do país.

Talvez a mulher empreendedora não tenha se dado conta de sua real força, mas, certamente, elas já estão caminhando a passos rápidos rumo a essa descoberta!

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