É isso mesmo. Após serem negligentes, irresponsáveis e não protegerem a vida de um jovem (até então) saudável, os bonitos vão só “prestar serviços à comunidade”. A pena deveria ser sim, mais severa.
A decisão foi dada por desembargadores da 9ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo.Depois disso, o jovem procurou o hospital outras quatro vezes e atendido por profissionais diferentes. Entre os resultados, diagnosticaram até infecção urinária.
Uma suspeita de apendicite foi detectada NO QUINTO ATENDIMENTO, mas totalmente desprezada a partir do sexto atendimento. Cansados de tal tratamento, a família do homem resolveu pedir que um outro médico o atendesse em casa, e o profissional constatou a gravidade do quadro. Mas adivinhem? O paciente foi encaminhado para o mesmo Pronto Socorro, com pressão baixa, febre e “abdômen tenso difusamente doloroso”. O médico prescreveu outros medicamentos mesmo com dados indicativos de apendicite supurada. DÁ PARA ACREDITAR? PARA PIORAR, com taquicardia, o homem deu entrada mais tarde no hospital e o médico considerou que se tratava de uma reação a um dos remédios, mas após o agravamento do estado clínico, encaminhou o jovem à cardiologia da Santa Casa.O paciente foi então diagnosticado com choque séptico de origem abdominal, mas aí já era tarde demais. O homem foi operado, mas acabou sofrendo uma parada cardiorrespiratória e faleceu.
Segundo o cirurgião, o paciente deveria ter sido operado no primeiro dia que foi até o hospital. Jura?A 9ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo votou de maneira unânime para aumentar as penas de prisão determinadas aos médicos por inobservância de regra técnica de profissão, mas substituir a pena corporal dos acusados por duas restritivas de direitos.
Alguns médicos tiveram coragem de apresentar alegações ao juízo indicando insuficiência de provas, prescrição da pretensão punitiva e inépcia da denúncia, solicitando redução da pena e até absolvição. Segundo o relator do processo, houve negligência dos médicos por causa do atendimento precário à vítima, o que levou à sua morte. O desembargador destaca que a principal forma de se detectar a inflamação causada pela apendicite aguda é via exame clínico, o que não foi realizado. Porém, perante a todas estas informações, a pena foi branda. Como profissionais não realizam o exame clínico detalhado? Como os profissionais não pesquisam os atendimentos anteriores? São diversas perguntas sem respostas e que nos deixa devastados. E sim, mediante a estes fatos que nos indignamos e falamos que a pena deveria ser maior! Apesar de tudo, o CREMESP puniu tais médicos, mas também com penas leves. Agora, esses mesmos médicos estão exercendo a profissão tranquilamente. E você, teria coragem de passar por um atendimento com essa “maravilhosa equipe”? Deixe aqui seus comentários! Fonte: UOL
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