Feridas podem ser sinal de anemia falciforme
Doença hereditária, a anemia falciforme monogênica é a mais comum do Brasil. A estimativa é de que em cada ano surjam entre 700 a 1000 novos casos de doenças falciformes. Causada por uma mutação no gene que origina uma hemoglobina anormal, a anemia falciforme é caracterizada por uma alteração nos glóbulos vermelhos. Como o nome […]

Doença hereditária, a anemia falciforme monogênica é a mais comum do Brasil. A estimativa é de que em cada ano surjam entre 700 a 1000 novos casos de doenças falciformes.
Causada por uma mutação no gene que origina uma hemoglobina anormal, a anemia falciforme é caracterizada por uma alteração nos glóbulos vermelhos. Como o nome da própria doença diz, os glóbulos ficam em formato análogo a uma foice. Esses glóbulos também costumam ter um tempo de vida menor e bloquear o fluxo sanguíneo.
No Brasil, a anemia falciforme é mais comum em negros e pardos, mas também acomete pessoas brancas. Como sintomas, ela provoca dor e lesão em órgãos além de causar feridas na pele, dores articulares e abdominais, feridas nas pernas, infecções, enfartes pulmonares, retardo do crescimento e da maturação sexual, além do comprometimento de órgãos, sistemas e aparelhos.
Apesar de grave, esta doença não possui tratamento específico. Os portadores precisam de acompanhamento multidisciplinar especializado e constante.
Quanto mais cedo começar a tratar, menor as chances de complicações para manter a oxigenação adequada nos tecidos e a hidratação, prevenir infecções e controlar as crises de dor.


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